(...) caos, barulho de ambulância, gritos, choros, lágrimas fúnebres, sonhos perdidos, destruição e um plano.
'' - Se alguém achar isso significa que o meu plano não deu certo, se eu puder voltar ao começo talvez eu possa salvá-la. "
- Ele era indescritivelmente lindo. Seus olhos claros eram quase que pujantes perto do seu cabelo loiro escuro. Seus olhos emergiam como faróis em um cais; eles possuíam vida quase que como um ser que além da casca possui um conteúdo milimetricamente dosado para que não transborde o recipiente. Corpo e alma. Amor e paixão. Confluência de sentimentos, era isso o que ele despertava nas pessoas e mais especificamente em mim. " Você não está sozinha"- docemente essa frase perpetuava em minha mente naquele momento em que a dor era quase que insuportável.
- Ela era fantasticamente mágica. Sua voz era doce, firme, uma conjuntura de tirana com fada. Um ser celestial. Vivia pelos outros e para os outros. Seus cabelos castanhos sempre se confundiam com os seus olhos da mesma cor. Muito mais que paixão, eu nutria por ela o sentimento mais puro e verdadeiro que um ser humano pode ter. Eu a amava, poderia perdurar horas em sua frente simplesmente olhando em seus olhos, mesmo sem a tocar, eu a sentia dentro de mim. " Eu não vou me apaixonar por você"- essa frase foi a última que ouvi. Ela infelizmente não sabia esconder os seus sentimentos, caso soubesse eu não saberia que aquilo foi a maior mentira que alguém pôde pronunciar, um erro.
Era primavera, (ela) como sempre seguia o seu caminho para o trabalho. Não sabia que aquele dia seria mudado, que sairia daquele dia rotineiro e banal que vivia. Foi convocada a entrevistar um palestrante que estava discursando no vigésimo terceiro andar. Com um copo de café e carregando o seu bloco de anotações foi em busca daquela que seria a maior entrevista de sua vida. (Ele) não era um novato na profissão de entrevistador, porém para qualquer efeito era anônimo, não menos profissional que os demais, pelo contrário. Seguia sua rotina, entre um café e outro, revisava as perguntas que faria. Usava um paletó italiano que ganhou de sua avó, aquela era a sua entrevista. Foi enviado por isso. Ao final da palestra o Dr. anunciou que daria uma entrevista exclusiva a apenas um repórter. (Ele) nunca foi muito otimista enquanto (ela) era veementemente esforçada, até porque era novata naquela profissão. Enquanto passava pelo corredor os olhos de ambos se encontraram estabelecendo uma completa e indefinível poesia. Ouvindo (ele) se indagar a todo instante sobre os seus medos, (ela) resolveu tomar alguma atitude. Chamou o palestrante, lhe disse algo ao pé do ouvido e, em seguida, se dirigiu para aquele homem coberto de medo de tentar ser 'o único". (Ela) logo lhe disse, " - Aproveita que essa é a sua chance". Sem entender nada (ele) fez o que seu ofício exigia. Ao sair pela porta principal do prédio encontrou a mulher entrando no carro. Rapidamente ouviu sair de sua boca "-Não se preocupe eu não vou me apaixonar por você" , e instantaneamente as palavras brotaram dos lábios do rapaz como um sopro " Você não está sozinha". Ela entrou em seu carro e saiu em busca de um outro emprego já que daquele ela não poderia mais usufruir. No quarto sinal daquela rua um caminhão avançou e colidiu com seu carro e ela ficou muito machucada. (Ele) estava na redação, redigindo aquela entrevista e no final assinou com o nome dela. Ninguém poderia saber que aquele pobre rapaz tinha feito aquilo tudo.
Abruptamente acordou ao som do despertador em sua cama como todos os dias. Abaixo da porta, havia um bilhete no qual estava escrito " Não existe o certo, não se pode brincar de Deus". Não foi um sonho, aquilo estava prestes a acontecer. E diante dele havia uma escolha. Disso tudo pode-se concluir uma coisa " atitudes que consertam algo não mudam o resultado final, pois tudo gera uma consequência."
Abruptamente acordou ao som do despertador em sua cama como todos os dias. Abaixo da porta, havia um bilhete no qual estava escrito " Não existe o certo, não se pode brincar de Deus". Não foi um sonho, aquilo estava prestes a acontecer. E diante dele havia uma escolha. Disso tudo pode-se concluir uma coisa " atitudes que consertam algo não mudam o resultado final, pois tudo gera uma consequência."
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